sábado, 6 de novembro de 2010

Acabo de assistir Olga pela 3ª vez. Não me emocionei tanto como das outras vezes, acredito que por já conhecer as cenas. Desligo o DVD motivado a escrever sobre a vontade de "mudar o mundo" de Olga. Em uma despedida repentina, o filme vai te moendo aos poucos, nos últimos minutos fui tendo a certeza que este tipo de material cinematográfico (Zuzu Angel, Cabra Cega), os literários (como o 1984 do Orwell) e alimentam de um desejo enorme de fazer diferente! Mas o que é fazer diferente né? Parece discurso de igreja! Não quero fazer diferente coisa nenhuma, quero apenas fazer! Fazer... Se todas as pessoas fizessem o mundo seria diferente! Fizessem o quê? Sei lá, pensar no outro, no todo, no coletivo!

Muita informação, pra pouca FORMAÇÃO! (Camila Morgado)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O CHATO!

O chato quer dominar o mundo!
É capaz de passar dias, meses anos, décadas, séculos, falando da mesma coisa. Do seu mesmo objetivo de sempre!
O Chato quando tá falando sobre um assunto tenta nos deixar curioso sobre um ponto de vista seu, mas espera que alguém pergunte, mas ninguém pergunta. E aí ele finge que se fez interessante e volta sobre o seu mesmo assunto, os seus mesmos objetivos, suas mesmas patetas idéias.
O Chato não sabe o que é vida social. Tem medo de mostrar até para aqueles que visitam sua alcova sua real identidade, insistindo numa formalidade falida, sem sentido, desnecessária.
O Chato não é aquele que vive no saco. Não não, ele ENCHE o saco.
O Chato tem um tique nervoso nos olhos e nos dedos que num primeiro momento até te remetem um certo charme, mas é fácil fácil saturada com alguns momentos de conversa.
O Chato acha que fala em francês.
O Chato acha que fala italiano.
O Chato quer ser SOMMELIER!
Quer ser engraçado quando está com os amigos, mas é CHATO! Mas muito CHATO!
Tem mais detalhes do Chato que não cabem aqui, porque seria muito chato contar... Fica chato pra mim, entende? 

domingo, 15 de agosto de 2010

Ciclo fechado,
Coração doído,
Peito dolorido,
Sentimento de reclusão...


Dói a minha dor... Dói a dor do outro... Dor de precipitação, dor no peito que não passa...


Suspiro que me leva pra estrada... A estrada de tijolos brancos... Paredes brancas... Portas e portas, como num sonho erótico improvável, inusitado, impactante...


Me leva na sua mala pra onde você for...
Estarei com você onde você estiver... Em pensamento, sentimento, dor, aperto no coração...



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Perdi a vergonha numa lata de sardinha...

Enquanto sujeitos bem apessoados passam o tempo tentando impressionar com jogos de palavras bem elaborados e até confusos de entender... Cá estou em meu canto, rindo pra disfarçar o pranto... Pranto deste doce lamento entre tantos já feitos (Salve Maria do CeU!) 
Me moldo, me monto, me assunto, me afronto... Te quero perto... Te quero longe... Te quero doce... Amargo... Na verdade do jeito que você é... Do jeito que for..
Te quero assim... Ácido... Indelével... Sem querer discutir, mas com a discussão cravada no peito e um tapa preso na mão!
Salvo! Com você estou a salvo! A salvo de toda desse lago de musgo em que me enfiei com o passar dos anos...
Limpe minhas pernas, depile minha bunda, seja meu guia para as noites escuras!


Te amo...




R. Ramos
15/07/2010

sábado, 8 de maio de 2010

(RE) COMEÇO...

Eu hoje quero falar da tranquilidade...
Quero numa pausa de 1000 compassos descansar esta minha cabeça frenética...
"Ser diferente da igualdade escolar..." Possível tese de mestrado (isto se eu conseguir terminar o TCC)
É sempre possível sorrir de novo...
Meu coração, que já cansado de bater sozinho, enfim encontra companhia de maneira sóbria, sem aquela empolgação adolescente (aliás, descobri a pouco tempo que de adolescente eu já não tenho mais nada, a não ser aquele ímpeto eterno de falar coisas no momento errado)
Antes de tentar fazer o seu coração bater mais forte por alguém, verifique se este ainda não bate por outra pessoa...
Entreguem-se todos, sem excessões, aos seus ímpetos e desejos mais retraídos... Só assim conseguiremos nos livrar daquele ar de "despeito" que habita nosso rosto involuntariamente quando estamos frustrados!

Viva as sensações consumadas...
Viva à entrega...
Viva a VIDA!

Rodrigo Ramos
08/05/2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Muito tempo sem idéias...

As idéias são como um conta-gotas... E faz tempo que eu não coloco o meu no vidrinho de remédio pra que ele suba cheio...
Poesia que não se escorre... Tá faltando encanto no meu vidrinho pra que eu encha o meu conta-gotas...

Desejos que parecem estar apagados, sonhos que parecem não estar esquecidos...

É a minha ampulheta... A minha verdade... Não menos esquecida, não menos esquisita... Porém um pouco mais sonhada do que as outras!

Debruçar aqui o meu desabafo, o meu desencanto e o meu desencontro com a realidade é uma forma de respirar em meio a este meio que me suga, sufoca, segrega...

Faço parte da minoria segregada, que respira e aspira por encantos... E cantos... Que nem sempre vem ao amanhecer...

E com o romper do dia, a minha alegria se renova, acordo e faço a barba e olho a vida lá fora com a certeza de que hoje eu vou dormir antes de você ir embora...

Só não dói menos do que injeção...

Só não faz mais falta do que a intimidade, saudade, lealdade...

Você levou tudo isso embora. Agora sofra, sofra cada centímetro das risadas sentidas por dentro... Cada frio no coração (e não na barriga) que você me causou...

Eu tinha um coração... Agora eu tenho uma pedra! De granito. E em negrito, escrito o seu nome, assim como na sua lápide que hoje jaz um antigo amante...



Rodrigo Ramos
17/03/2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Uma homenagem póstuma e tardia!

Soube ontem do que aconteceu com vc...



Os anos se passaram e desde que nos conhecemos a química, a física e nossa energia estática sempre falou mais alto. Nem nossos compromissos amorosos foram capazes de segurar o que a gente sentia um pelo outro. É impossível não passar pelas ruas da Bela Vista, não ver um hotelzinho barato e não lembrar de você! Vai ser impossível não ir na Tunnel agora e não tomar uma coca-cola no bar e esperar que vc venha falar comigo, como no dia que nos beijamos pela primeira vez. Taylor, você foi embora e eu nem pude te dizer o quanto eu gosto de você. O quanto vc me fez bem e o quanto eu me diverti com os seus xiliques e seu senso de humor rápido e preciso! Você morreu e nem esperou eu dizer que VC É MARAVILHOSO. Agora e onde quer que a gente se encontre, nosso sentimento vai ficar guardado pra que a gente sinta junto numa próxima viagem, numa próxima balada ou numa próxima vida... Do seu eterno amante (E rival do Robson! rs)



Rodrigo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tão claudicante quanto...

Uma certa época de minha vida, fui amigo de uma família muito grande, de nove filhos, todos começados com o prefixo "Clau". Então eram:
Claudinete
Claudinilson
Claudinéia
Claudilene
Claudineide
Claudemir
Claudiney
Claudicelia
Claudivania.

Tenho me lembrado disso com frequência pois o que sinto ultimamente é extremamente "Claudicante"
É até bom o pai dessa filharada toda nem estar por perto, pois é capaz dele fazer outro filho e colocar o nome de "Claudicante", só pra encerrar a odisséia.
Claudicante... Tão claudicante como o destino da Lei de Fomento em São Paulo.
Tão claudicante como a minha militância política, que não é por sua causa...
Tão claudicante como a certeza de que eu acordarei amanhã com o mesmo teor de paixão que eu fui dormir na noite anterior.
Claudicante... Como é o seu abraço em noites de militância...
Claudicante... Como a certeza de que você vai voltar...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ainda choro por essas coisas...

A militância política ou fazer parte de um momento histórico de luta e consequentemente conquista de direitos da sua classe trabalhadora pode te trazer sensações muito gratificantes, gostosas mesmo de sentir, só não são mais gostosas do que se surpreender com presenças e olhares assustados.
Vejo-me ainda forte, sensato, sincero e bom de fato no tocante a vida profissional.
Porém ainda tremo as pernas quando penso em voar mais alto... Em gritar mais alto... Em não ligar para opiniões e convenções impostas pelos outros. Eu me faço feliz, me torno feliz a partir de coisas que nem sempre me fazem sorrir.
Eu sei que quem vai ler este meu singelo saco de pancadas virtual vai ter as mais inconclusas conclusões a respeito da minha vida sentimental. Porém afirmo e aviso ao leitor anão que não mudo de idéia tão fácil, portanto ainda tremo as pernas, porém sozinho na multidão de pessoas que sofrem por não serem correspondidas...
Escrevo pra você... Saiba disso, apesar de ter devolvido a você as minhas lembranças e tentado eliminar na minha mente seu destaque entre tanta gente chata e sem nenhuma graça.
Disse que não ia mais te procurar, mas não disse que não ia escrever sobre você. Esse direito você não pode me negar...
Aliás ninguém pode me negar nenhum direito, porque ele é MEU. Meu direito!

Continuo nadando em um taça de cachaça, esperando que você me beba em um gole só...